O Comitê Técnico Internacional para a Prevenção e Extinção de Incêndio constatou que todos os anos, de 70.000 a 80.000 pessoas são mortas em incêndios.

Desenvolvimentos tecnológicos no campo da indústria e dos produtos de consumo (por exemplo, eletroeletrônicos, elevadores, isolamento) levaram ao aumento do risco de incêndio em edifícios. Como resultado, hoje é mais importante que nunca proteger as pessoas dos riscos de incêndio. Ao usar, entre outras medidas, retardantes de chama em dispositivos eletrônicos e materiais de construção, como materiais de isolamento térmico e acústico e painéis de fusíveis, a segurança contra incêndio pode ser aumentada.

A fim de efetivamente reduzir os incêndios e seus efeitos devastadores, é crucial melhorar a prevenção, bem como a proteção. Um elemento importante para evitar que um incêndio se desenvolva ou se espalhe rapidamente é atrasar o processo de ignição, permitindo que as pessoas tenham mais tempo de escape e que a equipe de resgate chegue ao local do incidente. Utilizar mobiliário, eletrônicos e materiais de construção seguros contra o fogo que prolongam o tempo de sobrevivência, garante que menos pessoas sejam mortas ou feridas no caso de incêndio. O uso de retardantes de chamas é uma ferramenta eficaz para evitar que o fogo se inicie ou se espalhe. Eles podem atrasar significativamente a ignição nos estágios iniciais de um incêndio, quando ele ainda pode ser extinto, e dando aos ocupantes de um edifício maior tempo de fuga.

Muitos países estão aumentando seus padrões de segurança contra incêndio, exigidos por códigos e regulamentos, seguindo os trágicos incidentes de incêndio ao redor do mundo. Existem dezenas de padrões internacionalmente reconhecidos, como as normas ISO relativas à resistência ao fogo de elementos construtivos de edifícios que, juntamente com regulamentações efetivas, garantem que os produtos de consumo ofereçam um bom nível de proteção contra incêndios.

Este texto é uma adaptação do artigo Why Fire Safety Matters, disponível em inglês no site da BSEF, the International Bromine Council, publicado em junho de 2013 no link.